RITA WU
Brasil
SEM TÍTULO, 2018
Desenhos impressos em papel algodão, jato de tinta.
Amostra de colônia de bactérias em placa de vidro 10 x10cm
Esta série de diagramas reflete sobre tecnologias de comunicação entre os seres, não baseada apenas no modelo humano. A artista estuda a comunicação bacteriana e sua relação de independência, consenso e confiança, também presentes na lógica infraestrutural Blockchain. Como campo de experimentação, apresenta também uma placa de Petri de vidro com uma amostra de kefiralimentado por sua saliva, em que Rita Wu se coloca como a 28ª espécie desse reino de 27 diferentes tipos de bactérias. Esse trabalho colabora com as reflexões sobre tecnologia, corpo, comunicação, infraestrutura, vida e morte na Terra hoje.
Rita Wu é designer e artista. Trabalha com tecnologias digitais desde 2008 e, entusiasta de tudo o que envolve os seres vivos, atualmente lida com biologia sintética e biohacking. Interdisciplinar por natureza e indisciplinar por opção, é membro fundadora do primeiro Fab Lab do Brasil, com sede na FAU—USP. Atualmente trabalha na SMIT (Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia) e é diretora da Rede Fab Lab Livre SP, a maior rede de Fab Labs públicos do mundo.
RITA WU
UNTITLED, 2018
Drawings printed on cotton paper, inkjet.
Sample of bacterial colony in glass plate 10x10cm
This series of diagrams reflect upon the technologies of communication between beings, not solely based on the human model. By these means, the artist studies the communication between bacteria, and its relations of independence, consensus and trust; relations that are also present at the infrastructural logic of the Blockchain. As an experimental field, the artist presents a glass petri dish with 10cm in diameter containing a Kefir sample, which is fed by the artist’s saliva. The artist, then, establishes herself as the 28th specie within this realm of 27 different types of bacteria. This work reflects upon: technology, the body, communication, infrastructure, life and death on earth today.
Rita Wu is a designer and artist. She has been working with digital technologies since 2008 and, as an enthusiast of everything involving living things, currently deals with synthetic biology and biohacking. Interdisciplinary by nature and indiscipline by choice, she is a founding member of the first Fab Lab of Brazil, with headquarters in FAU—USP (Faculty of Architecture and Urbanism, University of Sao Paulo). She currently works at SMIT (Municipal Secretariat of Innovation and Technology) and is the director of the Fab Lab Livre SP Network, the largest public Fab Labs network in the world.