Campos de Invisibilidade
Fields of Invisibility

A programação completa da exposição pode ser acessada
no Portal oficial do Sesc em: sescsp.org.br/belenzinho.
Este site-arquivo foi desenvolvido pela curadoria,
com a finalidade de pesquisa sobre os conteúdos
e artistas envolvidos nessa exposição.


08 Nov 2018 a 03 Fev 2019
Nov 8th 2018 to Feb 3rd 2019 no/at Sesc Belenzinho, São Paulo, SP, Brasil


Exposição
Exhibition


Ada Lovelace
Alan Turing
Aretha Sadick
Bruno Mendonça
Carolina Caycedo
Cristine Takuá
Déborah Danowski
Denise Agassi
Emma Charles
Felix Pimenta
Jon Rafman
Julio Plaza
Kabila Aruanda
Louis Henderson
Rita Wu
Ruy Cézar Campos
Tabita Rezaire
Territorial Agency

Espaço expositivo
Exhibition space —

Curadoria
Curatorship
Cláudio Bueno e/and Ligia Nobre com/with assistência/assistance
de/of Ruy Cézar Campos

Sesc SP
Razão Revista / Reason Revisited

Encontro
Encounter


Déborah Danowski
Keller Easterling
Tabita Rezaire

Yvyrupa, Terra Livre:
conversa com Cristine Takuá
— por
Cláudio Bueno e Ligia Nobre

Yvyrupa, Free Land
Conversation with
Cristine Takuá by Cláudio Bueno e Ligia Nobre

Ficha Técnica
Credits
(em breve / soon)

Imprensa



Mark

EMMA CHARLES 
Inglaterra, 1985
MONTANHA BRANCA, 2016
Vídeo 20’56”

Montanha Branca é um filme documentário-ficção sobre o data center Pionen. Localizado num antigo bunker de defesa civil da Guerra Fria, foi redesenhado pelo arquiteto Albert Frances-Lanord em 2008, tornando-o um data center que abrigou servidores como o do WikiLeaks e The Pirate Bay. Localizado a 30 metros sob as rochas de granito do Vita Bergen Park, em Estocolmo, esse centro de dados subterrâneo foi projetado com referências diretas a filmes de ficção científica, como Silent Running[Corrida Silenciosa] (1972), de Douglas Trumbull. Jogando com a estética de ficção científica, Montanha Brancarevela diferentes temporalidades possíveis, entre a exploração dos espaços geológico e de dados.

Emma Charles é uma artista sediada em Londres. Trabalha com fotografia, som e imagem em movimento, articulados com os campos da arquitetura, culturas digitais, arqueologia das mídias, economia e temporalidade. Sua obra se utiliza de formatos analógicos e digitais. Construída com a linguagem estrutural do documentário, seu trabalho costumeiramente joga com as fronteiras borradas entre a ficção

FRAGMENTOS SOBRE AS MÁQUINAS, 2013
Vídeo 17’

Essa obra nos confronta com a fisicalidade e a materialidade da internet. Essa rede, sobre a qual se imagina em termos abstratos, é apresentada concretamente a partir do subsolo de edifícios de Nova York. O filme observa as transformações da arquitetura da cidade para acomodar conexões materiais que atestam a fisicalidade de um mundo que se diz “virtual”. Em Nova York estão presentes edifícios grandiosos, símbolo do capitalismo industrial dos séculos XIX e XX. É significativo que um grande número desses edifícios contenham hoje a infraestrutura da internet e do capital, abrigando servidores e computadores que colocam em circulação o capitalismo financeiro pós-industrial.
Emma Charles é uma artista sediada em Londres. Trabalha com fotografia, som e imagem em movimento, articulados com os campos da arquitetura, culturas digitais, arqueologia das mídias, economia e temporalidade. Sua obra se utiliza de formatos analógicos e digitais. Construída com a linguagem estrutural do documentário, seu trabalho costumeiramente joga com as fronteiras borradas entre a ficção e o documental.

EMMA CHARLES
England, 1985

WHITE MOUNTAIN, 2016
Video 20’56”

White Mountain is a documentary-fiction film about the Pionen data center. Located in a former Cold War civil defense bunker, it was redesigned by the architect Albert Frances-Lanord in 2008, making it a data center that hosted servers such as WikiLeaks’ and The Pirate Bay’s. Located 30 meters under the granite rocks of the Vita Bergen Park in Stockholm, this underground data center was designed with direct references to science fiction films such as Douglas Trumbull’s Silent Running (1972). Playing with the aesthetics of science fiction, White Mountain reveals different possible temporalities, by exploring both geological and data spaces..

FRAGMENTS ON MACHINE, 2013
Video 17’
This work confronts us with the physicality and materiality of the internet. This network, which is imagined in abstract terms, is presented concretely from the subsoil of New York buildings. The film looks at the transformations of city architecture to accommodate material connections that attest to the physicality of a world that calls itself “virtual.” In New York there are monumental buildings, symbols of the industrial capitalism of the XIXth and XXth century. It is significant that a large number of these buildings today contain the infrastructure of the internet and of the global capital, housing servers and computers that put into circulation the post-industrial financial capitalism.

Emma Charles is an artist based in London. She works with photography, sound and moving image, articulated within the fields of architecture, digital cultures, media archeology, economics and temporality. Her work uses both analog and digital formats. Versed in the documental structural language, her work customarily lays between blurred boundaries between fiction and documentary
Mark